quarta-feira, 12 de maio de 2010

Crueldade gratuíta

BBC 12/05/2010 10h00 - Atualizado em 12/05/2010 10h46

Gaivota sobrevive com dardo na cabeça

Objeto atravessou a cabeça do animal, que continuou voando normalmente.

BBC
Um fotógrafo britânico conseguiu capturar a imagem de uma gaivota que sobreviveu à perfuração de sua cabeça por um dardo.

A gaivota, que voava normalmente e não aparentava nenhum outro dano aparente, foi avistada na cidade de Scarborough, na costa leste da Grã-Bretanha, ainda com o dardo atravessado no meio de sua cabeça, pouco acima da linha dos olhos.

O fotógrafo Graham Rhodes, acredita que o dardo foi lançado por uma besta (um espécie de arco e flecha de origem medieval) e disse estar preocupado que outros pássaros e até pessoas possam acabar feridos.

gaivota 
 
A gaivota ferida. (Foto: Ross Parry Agency)
 
"Se eles estão atirando em gaivotas no céu e erram a mira, os dardos têm de ir para algum lugar e podem acabar ferindo alguém", afirmou Rhodes ao jornal Scarborough Evening News. (Quer dizer que garantindo que isto não ocorra, que mal tem?)

"É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos."

Geoff Edmond, inspetor da Sociedade Protetora dos Animais da Grã-Bretanha para a área de Scarborough, disse ser "horrível" e "totalmente ilegal" atirar em pássaros.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ave do nosso pais



Também conhecida como lavadeira, lavadeira-grande, lavandeira (MA), noivinha (PE) e pombinha-das-almas, a noivinha-branca (Xolmis velatus) é uma espécie migratória, típica de áreas campestres, da família Tyrannidae. Ocorre da foz do Amazonas ao Paraná e Mato Grosso.

Pode ser confundida com duas outras espécies do gênero, a noivinha (Xolmis irupero), que possui o corpo quase inteiro branco, exceto pelas asas e cauda e a primavera (Xolmis cinereus), que é mais cinzenta, tendo a noivinha-branca, portanto, uma coloração intermediária entre estas duas espécies.


 Xolmis irupero

Alimenta-se principalmente de insetos capturados em vôos curtos, retornando em seguida ao poleiro, mas também consome pequenos frutos. Encontrada apanhando insetos a partir de seu poleiro favorito, bem exposto. Às vezes é vista caçando usando vôos a pouca altura, no mesmo lugar (peneirando).
Xolmis cinereus


Típica de áreas campestres passa a maior parte do tempo imóvel, pousada em árvores isoladas na paisagem, em postes de eletricidade ou mourões de cerca. Habita o campo, às vezes ao lado de primavera (Xolmis cinereus). É migratório. Vive solitária ou aos casais, sendo pouco notada por seu canto, dificilmente emitido.

Classificação Científica
Reino:  Animalia
Filo:     Chordata
Classe: Aves
Ordem:            Passeriformes
SubOrdem:      Tyranni
Parvordem:      Tyrannida
Família:            Tyrannidae
             Vigors, 1825
Subfamília:       Fluvicolinae
             Swainson, 1832
Espécie:           X. velatus
Nome Científico
Xolmis velatus
(Lichtenstein, 1823)
Nome em Inglês
White-rumped Monjita

Wikipédia, a enciclopédia livre Lista de aves do Brasil
birds in the Pantanal, South America 

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hibbertopterus

Cientistas encontram pegadas deixadas por escorpião gigante na Escócia


Escorpião teria 2 metros de comprimento e 1 metro de largura

Cientistas britânicos encontraram na Escócia pegadas fossilizadas de um animal que eles acreditam ser um escorpião gigante que teria vivido há cerca de 330 milhões anos - muito antes do surgimento dos dinossauros.

O animal teria 2 metros de comprimento, 1 metro de largura e seis patas, e seu habitat seria areia úmida. Ele é um antecessor dos atuais escorpiões e caranguejos-ferradura.

As pegadas foram descobertas por Martin Whyte, da Universidade de Sheffield, quando ela fazia uma caminhada pela região escocesa de Fife.

Elas representam a maior trilha de pegadas deixadas por um animal invertebrado da qual a comunidade científica tem conhecimento.

A trilha consiste em três fileiras de pegadas em forma de meia-lua em cada lado de uma ranhura central.

Segundo os cientistas, a ranhura teria sido feita pela cauda do animal quando ele se arrastava pela areia.

O fóssil contrasta com a teoria anterior de que o escorpião, batizado de Hibbertopterus, teria vivido exclusivamente no meio aquático.

Segundo a Scottish Natural Heritage, órgão que administra o patrimônio natural da Escócia e que está financiando a pesquisa, a descoberta é importante internacionalmente por se tratar de uma criatura "gigantesca".

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Conferência

Rio Grande do Sul sedia conferências de arqueologia

16 de abril de 2010 

A cidade de Rio Grande (RS) será sede do I Ciclo Sul-Americano de Conferências de Arqueologia Pré-Histórica. O encontro, inédito, fará parte da II Semana Acadêmica de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a ser realizada entre 24 e 28 de maio.

Segundo a organização do evento, o objetivo principal das conferências é conscientizar toda a comunidade sobre o legado que nossos antepassados pré-históricos nos deixaram como herança cultural.
Os debates visam relatar experiências de estudos sul-americanos no campo da pesquisa e valorização do patrimônio arqueológico dos primeiros vestígios da presença humana na América do Sul. Também haverá no evento três mini-cursos sobre indústria lítica e lascamento, conservação e restauro e métodos de datação em arqueologia.

Entre os especialistas participantes, estão Denis Vialou, diretor do Museu Nacional de História Natural de Paris, Eric Boeda, pesquisador da Universidade de Paris, e Eduardo Neves, presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira.

O curso de Arqueologia da FURG surgiu no segundo semestre de 2008 e foi o primeiro aberto na região Sul.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lixo humano destrói a natureza

A vida marinha não tem como diferenciar as peças coloridas de sacos pláticos, tampas e peças que flutuam no mar, com os seus alimentos normais, acabando por se tornarem vítimas. Como na foto abaixo de um albatróz (Phoebastria immutabilis).





 Cientistas alertam para "sopa de lixo plástico" nos oceanos


Veja mais

Tão comum nas nossas praias


O Maria-farinha ou caranguejo-fantasma (Ocypode spp.) é um caranguejo. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada, e é encontrado na costa leste dos Estados Unidos  e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta, em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro 1.

Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, siri-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-mare, vaza-maré e sarará.

Do outro lado do atlântico, nas praias africanas, encontramos também este caranguejo, com o nome de ghost crab.

Maria-farinha no litoral norte da região Nordeste do Brasil em localidades como Aranaú, trata-se, também, de um pequeno siri de cor vermelha que sobe nos galhos dos manguezais para fugir da enchente da maré ou para procurar alimento.


 Em cima, um espécime da Ilha de Sant Martin, embaixo, da África do Sul, do outro lado do Atlântico.


Classificação científica
Reino:     Animalia
Filo:     Arthropoda
Subfilo:     Crustacea
Classe:     Malacostraca
Ordem:     Decapoda
Infraordem:     Brachyura
Superfamília:     Ocypodoidea
Família:     Ocypodidae
Género:     Ocypode
Weber, 1795

DISTRIBUIÇÃO E ESTRUTURA ETÁRIA DE Ocypode quadrata (FABRICIUS, 1787)

1: chamam-se detritívoros ou necrófagos aos animais  que se alimentam de restos orgânicos (plantas e animais mortos), reciclando-os e retornando-os à cadeia alimentar para serem reaproveitados pelos demais organismos  vivos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um membro da nossa fauna que está ameaçada



O tuco-tuco (Ctemomys brasilliensis) é um pequeno roedor encontrado em toda a região meridional da América do Sul, principalmente nas estepes arenosas da Argentina. No nosso litoral nas regiões de dunas nas praias. O nome vem de seu grito, que pode ser ouvido dia e noite. Entretanto, é difícil ver o tuco-tuco, pois ele vive em tocas subterrâneas de onde só sai de manhã e à tarde, depois de examinar cuidadosamente as proximidades.

O tuco-tuco tem a cabeça maciça, com orelhas muito pequenas; os demais incisivos são fortes e proeminentes; a cor do pêlo varia do castanho ao marrom, conforme região. As patas dianteiras são providas de garras compridas, que o animal utiliza para cavar as tocas.

A toca do tuco-tuco é constituída por galerias que ligam "salas" e celeiros, nos quais ele guarda as raízes e talos de que se alimenta. Ele costuma fazer provisões, embora nunca hiberne. Na toca ele também constrói um ninho de capim onde nascem os filhotes, que muito cedo passam a procurar eu próprio alimento e que se tornam adultos com um ano.

Por terem um tipo de vida tão exclusivo, como a vida subterrânea, estes animais sofrem a destruição dos campos sulinos (p.ex. para plantação de soja, arroz e reflorestamento de pinus, acácia e eucalipto) e do litoral (p.ex. para construção de casas e calçadões na beira da praia).

NOME COMUM: tuco-tuco
Nome em Inglês: Brazilian tuco-tuco
Nome em Espanhol: tucu-tucu brasileño
NOME CIENTÍFICO: Ctemomys brasilliensis
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Rodentia
FAMÍLIA: Ctenomydae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 20 cm, mais 7 cm de cauda
NINHADA: 1 a 5 filhotes

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul desenvolve o projeto Tuco-Tuco.

Existem quatro espécimes: